- O Reino De Deus!

Contexto Histórico
Oséias: Libertação
* 753 – 715 a.C * Filhos de Beeri * Profundamente influenciado por Amós * Profetiza 28 anos * Profecia pós-conquista da Assíria * Como símbolo profético casou-se com mulher de prostituições e com ela teve filhos

APRENDENDO A LIDAR COM O DESERTO
Oséias 2. 14-15
Deserto
50 GRAUS
Escorpiões Serpentes
F.Vegetação
F/Água
Portanto, eis que eu a atrairei, e a levarei para o deserto, e lhe falarei ao coração. E lhe darei as suas vinhas dali, e o vale de Acor, por porta de esperança; e ali cantará, como nos dias de sua mocidade, e como no dia em que subiu da terra do Egito.

Introdução (CONTEXTUAL)
Jeroboão fora um rei Ímpio cujo domínio produzira uma sociedade materialista, imoral e injusta. Depois dele seis Reis governaram Israel num período de 25 anos, formando-se, então, um crepúsculo pifél do Reino do Norte.
Mensagem
Lendo o trecho Identificamos uma mensagem profética um pouco perturbadora. Isso porque seu conteúdo naturalmente ilógico leva-nos a entendê-lo com auxilio da Fé, posto que DESERTO aqui, enquadrasse no projeto de vida definido por Deus.

Deserto:
Insuficiência de recursos Naturais - Dependência Única de Deus
Habitate de serpentes e escorpiões – Sobrevivência por Deus
Não se planta como não se colhe – Existência Climática escaldante

Ora, se avaliarmos as condições aqui notificadas, perceberemos que a inexistência no DESERTO é tão certeira como a de peixes em terra seca. Todavia, fugindo do padrão de naturalidade Deus disponibiliza profeticamente, o DESERTO como opção restauradora aos filhos de Israel. Vejamo-nos, portanto meios de Deus para sobrevivermos ao DESERTO em nossa existência.

Parafraseando Genises 21. 14
Então se levantou Abraão pela manhã de madrugada, e tomou pão e um odre de água e os deu a Agar, pondo-os sobre o seu ombro; também lhe deu o menino e despediu-a; e ela partiu, andando errante no deserto de Berseba.

Facilmente identificamos a maneira em que devemos trilhar pelo Deserto quando observamos tipologicamente os pontos de Genisês 21.14

A Promessa de Deus em nos levar ao DESERTO (em se tratando aqui de uma aplicação pessoal, claro) é no escopo de fazer-nos flamejar. Sempre DESERTO caracteriza certas privações, não se omiti isso. Todavia, isso mesmo era que Israel estava passando. O Senhor chama-o de ACOR (...e o vale de Açor... Os. 2.15), – Grande vale de Amargura; da Escassez – Para tantas adversidades o quadro seria revertido no DESERTO, ao que Portas de Esperança seriam abertas e Vinhas seriam produzidas: Tudo Isto seria no DESERTO. Já pensou nisto?! Situações adversas que transcendem uma estadia no DESERTO. Ou seja, todas as expectativas vividas aqui pelos filhos de Israel eram infinitamente mais ultrajante que uma estada no DERTO conduzida por Deus.

Como lidar então no DESERTO.
Se notarmos, o texto de gêneses mostra-nos uma excelente paráfrase desta situação. Olhando numa perspectiva tipologia temos a Figura de Deus, representada por Abraão; a da Palavra com o Pão; A do Espírito com o Água; A da Igreja com Agar; e por ultimo, os filhos da Igreja (FRUTOS) na figura do menino. São símbolos que refletem posicionamentos a serem devidamente observados. Ora, a justiça de Deus é perfeita. Abraão tendo disponibilizado Agar (Igreja) no DESERTO deposita sob sua responsabilidade Pão (Palavra) e Água (Espírito), afim de que amparassem o seu trajeto. O labor flamejante de sua jornada é frustrado ao que Agar entrega a morte o menino. Aqui, não havia esperanças (Água e Pão) que consubstanciassem sua trajetória.

E consumida a água do odre, lançou o menino debaixo de uma das árvores. E foi assentar-se em frente, afastando-se à distância de um tiro de arco; porque dizia: Que eu não veja morrer o menino. E assentou-se em frente, e levantou a sua voz, e chorou. Gn. 21. 15-16.

Observamos no texto que os aspectos desérticos são sugeridos em nossa vivencia. Alguns o experimenta na esfera material; outros emocional; outros espiritual. Há sempre um deserto a ser vencido! Cristo o enfrentou no intróito de seu ministério. Talvez você o tem enfrentado. Todos os emergentes colocados a mão de Agar foram insuficientes pra termino de seu trajeto, pois a Palavra do Senhor diz:

... e ela partiu, andando errante no deserto de Berseba.... Gn. 21. 14(b)

Imagine que você abasteça seu carro pra ir à determinada Cidade. Ora, se perderdes o caminho, terás que abastecer novamente, ou verá o motor morrer pela falta de combustível. Isso foi o que Agar viu, pois andava errante no DESERTO. A Palavra do Senhor diz que se confessarmos os nossos pecados Ele é fiel e justo para perdoá-los. 1Jo. 1.9. Se continuarmos tomando decisões cabais de forma impensada, sofreremos o que Agar sofreu. Ainda que nossa estada seja desértica como Agar no Berseba, olhemo-nos para Cristo, Ele enviou seu Espírito (Água) que nos alivia mostrando-nos os caminhos e decisões a serem tomadas. Ele conhece os nossos corações e é capaz de nos purificar de eventuais erros que fizeram parte de nossa história.

Conclusão:
Portanto, eis que eu a atrairei, e a levarei para o deserto, e lhe falarei ao coração. E lhe darei as suas vinhas... Talvez a estada de sua trajetória tenha sido o murmúrio constante de teus gemidos. Olha, Deus pode suscitar de pedras um exercito! Ele é fiel para fazê-lo produzir onde estás, torrentes de águas cristalinas que brotaram para honra dos que crerem no nome do Senhor. Que o Espírito do Senhor o habilite pra vencer todo e qualquer obstáculo; ainda que tal livramento, não possa ser contemplado pela mente natural dos que não conseguem crer no milagre de Deus em tua vida.

Nenhum comentário: