A Arte de Relacionar-se - O Reino De Deus!

A Arte de Relacionar-se

Eu de muito boa vontade [gastarei], e me deixarei gastar pelas vossas almas, ainda que, amando-vos cada vez mais, seja menos amado. 2Co 12. 15

Temos lidado com pessoas diuturnamente. O adágio popular é fato: cada ser, um mundo. Sempre, na possibilidade de um matrimonio; reúno-os no meu divã, abrindo-lhes margens sobre a arte de relacionar-se. E que arte! Se as pessoas desta esfera que, comprometendo de tal forma perdem-se na administração desta arte. E as demais? Negros, brancos, incultos e instruídos, todos somos subjugados na promoção do equilíbrio relacional. Vários sentimentos podem favorecer este exercício. Os que os dominam, são os mais favorecidos. E como é difícil! A arte das relações tem sido o pico das discussões nas ciências humanas. Nunca se vendeu livros de auto-ajuda como o fazem nos dias de hoje. Qualquer verso jogado ao rumo do vento tem sido utilizado a fim de banir todos os males psíquicos. E o amor?!. Ora, este é o carro chefe. Certa vez questionaram Rui Barbosa: Rui, diga-nos algo sobre o amor? Ele veementemente replicou: Depois que o Apostolo Paulo escreveu 1 Co. 13, quem sou eu pra falar de Amor.

Embora sabendo que o texto Sagrado citado por Rui Barbosa tem sido um texto áureo sobre o Amor. Hoje quero ir além. Além das ciências humanas; de toda razão lógica, da filosofia, da psicologia. De todo produto imaginativo ou exercício emocional. Tão profundo quanto a declaração que fez-me mover de inteiras entranhas. Apresento-lhes um segredo que mostra-nos a chave que abre portas na arte relacional: Amar sem ser amado. Segundo o mesmo Apostolo escreve em sua segunda epistola aos corintios: Eu de muito boa vontade gastarei, e me deixarei gastar pelas vossas almas, ainda que, amando-vos cada vez mais, seja menos amado. Neste ponto de vista, percebe-se uma liberdade sentimental do autor, tamanha ao ponto de faze-lo produzir sem ser valorizado. E como isto é difícil, não?! Como vai além da lógica. Hoje queremos fazer e ser vistos. Amar pra sermos amados. Doar para então recebermos. Tudo que disponibilizamos, o fazemos na intenção de recebermos de volta. E se vier em dobro melhor ainda. E porque não em triplo?! Quanto orgulho, quanta inveja, quantas facções levantadas na promoção do desequilíbrio relacional. Sabe, sempre exploro isto com os que fazem do meu reduto um manancial de aprendizado. Qual o problema de manifestarmos para com os outros o que queremos que os mesmos façam também por nós. Ainda não julgo haver conquistado, mas aspiro por isso tanto quanto respiro. Que o amor sem medida seja manifesto em nós; mesmo que sua manifestção ocorra sem retorno aparente. Quando aprendermos isto, então estaremos no primeiro passo pra conquistarmos a “Arte de Relacionar-se”.

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